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5 Tópicos de Terça #42
5 ideias mais interessantes que seus founders favoritos aprenderam essa semana
Toda terça-feira, 5 ideias na sua caixa de entrada com a curadoria especial de seus founders favoritos (dica: Lucas e Edu).
O OFF THE GRID é um oferecimento
Unicórnio, acelerada pela Y Combinator e com investidores de peso como a16z e Tencent, a plataforma de gestão financeira que simplifica o acesso ao crédito e oferece ferramentas avançadas para controle de gastos, cartões e pagamentos em diferentes países e moedas acaba de aterrissar no Brasil.
Ou seja: escritório brasileiro, CEO brasileiro, time local, produto tropicalizado... Tudo para ajudar a gerir seu negócio com muito mais facilidade. Dá um confere aqui.
🥢 1. Casos de Startup: Visa

Tenho um desafio: duvido você me responder as 3 perguntas:
Você sabe o que a Visa faz?
Quem é o fundador?
Onde é a Sede?
Pois é. Ninguém sabe, sendo que todo mundo usa Visa todo dia. E ela é uma das 15 maiores empresas do mundo.
Agora você vai entender tudo.
Tudo começa com o Bank of America criando o produto cartão de credito em 1958 e fazendo dinheiro pra caceta.
Os outros bancos queriam algo parecido, então o BofA decidiu a licenciar a tecnologia do seu cartão (que se chamava BankAmericard kkkk).
Mas o sistema que funcionava para o BofA, não funcionava direito pros outros bancos.
Os clientes se emputeceram e chamaram uma reunião com o BofA pra resolver esse pepino.
Nessa reunião, um funcionário de um desses bancos percebeu que se desse para cobrar um percentual em cima de todas as transações de cartão de crédito do mundo, esse business seria bilionário, mas eles precisariam se unir.
Sabe aquele negócio que os times de futebol brasileiros sempre tentaram fazer e nunca conseguiram? Uma LIGA que cuidasse dos interesses dos clubes e fizesse o futebol crescer?
Então... O Dee Hock propôs fazer isso com DUZENTOS bancos.
Em essência, essa empresa seria uma startup de tecnologia, mas sem investidores de VC. Quem financiaria o começo seriam os próprios bancos.
E o que ditaria a participação societária de cada banco seria a contribuição que ele daria para a rede.
Todos os 200 bancos licenciados toparam e o produto BankAmericard virou uma empresa a parte, com 200 bancos de sócios.
Essa empresa foi batizada de VISA e foi fundada ali no Vale no Silício. Bem antes das gigantes tech tipo Google, Apple, Meta, etc.
A Visa criou a Visanet, que automatizava autorizações de transações e liquidação.
Os processos que antes eram manuais, custosos e demoravam semanas passaram a ser automáticos, baratos e instantâneos.
Caso não tenha ficado claro até agora, a Visa não é uma instituição financeira.
É uma empresa de tecnologia que conecta os bancos que emitem os cartões, com os clientes que usam os cartões e os lojistas que aceitam os cartões.
Eles cobram um pedágio por cada transação, o que dá uma receita INSANA.
Em 2008 a Visa fez o maior IPO dos EUA até aquele momento, levantando 18 bilhões de dólares.
Hoje, a Visa processa 14 trilhões de dólares em volume, e mantém incríveis 50% de margem de lucro líquido, sem assumir risco financeiro direto e vale mais do que qualquer banco
Agora que você sabe o que a Visa faz, quem fundou e onde é a sede, encaminha esse email para um amigo que gosta de startups.
🥢 2. Tem que acreditar

Tem uma coisa que ninguém te conta, mas todo founder sabe: as estatísticas estão jogando contra você.
Por isso que todo empreendedor tem que acreditar tanto no próprio negócio.
Parece loucura, mas é exatamente essa fé que te faz levantar todo dia com energia pra construir, resolver problemas e superar todos os “não” no caminho.
Os números dizem que a grande maioria dos negócios fracassa, uma hora ou outra. Isso é fato.
Mas são os empreendedores que encaram isso de frente, aceitam o risco e mesmo assim decidem tentar, que realmente movem o mundo.
Você acredita em si mesmo porque deseja ser a exceção no meio da regra
Agora, como segurar essa corda bamba na prática?
Vá com tudo. Construa como se não houvesse dúvida.
Reconheça que talvez não dê certo e tudo bem.
Priorize o orgulho: faça algo que você assinaria com seu nome, dando certo ou não.
O ponto chave é o orgulho do que você construiu, não só do resultado do negócio.
Se você fracassar, beleza, mas que seja por algo que você olha pra trás e pensa: “eu faria de novo, do mesmo jeito.”
Não desperdice seu tempo e energia em algo que não te representa.
Que seja uma jornada que vale a pena viver, pelos aprendizados, conexões e pelo que você se tornará no processo.
O sucesso de verdade não é só um exit ou valuation surreal.
É poder olhar pra trás no fim e sentir orgulho do caminho percorrido, do time que você juntou, do produto que tirou do zero. É saber que, mesmo que ninguém veja, você sabe que deu tudo de si por algo que importa pra você.
Seja curioso, seja corajoso, faça as coisas do jeito certo.
No fim, é sempre sobre a jornada. E o orgulho do caminho é o que fica, dando certo ou não.
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