5 Tópicos de Terça #17

Top 5 coisas mais interessantes que vimos/aprendemos essa semana

Toda terça-feira, 5 ideias na sua caixa de entrada com a curadoria especial de seus founders favoritos (dica: Lucas e Edu.).

🥢 1. Good luck, bad luck, who knows?

Já faz um tempo que a gente entrevistou o Gui da Webdraw no OFF THE GRID.

Em dado momento ele contou uma história que me faz refletir desde então.

Decidi dar mais palco a ela, porque ela pode impactar a sua vida tanto quanto ela me impactou.

Um fazendeiro chinês tinha um cavalo. Um dia, o cavalo fugiu. Os vizinhos chegaram e disseram:
— Putz... que puta azar ein? 
O fazendeiro respondeu:
— "Good luck... Bad luck... Who knows?" (ele contou assim, entao tô repetindo com essa parte em inglês)

Uma semana depois, o cavalo voltou, trazendo consigo sete cavalos selvagens. Os vizinhos apareceram novamente:
— Vishh, que sorte danada!
E o fazendeiro:
— "Good luck... Bad luck... Who knows?"

No dia seguinte, o filho do fazendeiro tentou domar um dos cavalos selvagens, caiu e quebrou a perna. Mais uma vez, os vizinhos:
— Putz... que puta azar!
E o fazendeiro:
— "Good luck... Bad luck... Who knows?"

Poucos dias depois, o exército chegou, recrutando jovens para a guerra. Como o filho do fazendeiro tinha a perna quebrada, foi poupado. Os vizinhos, claro:
— Nuss que sorte!
E o fazendeiro:
— "Good luck... Bad luck... Who knows?"

A moral da história não é que o fazendeiro é um chato do cacete. É que, como Steve Jobs diz, você só consegue ligar os pontos olhando para trás.

Sorte e azar depende muito de como você encara. Quantas bençãos aparecem na sua vida travestidas de maldições. E quantas maldições aparentam ser bençãos a priori?

A postura estoica do "Good luck, Bad luck, Who knows" é uma boa forma de encarar a vida.

Btw, depois desse podcast, a gente fez essa camisa com a startupswag e ela virou bestseller.


PS: cuidado para não ficar igual a mim: falando "good luck, bad luck, who knows" sempre e ficar tão chato quanto o fazendeiro.

🥢 2. Tweet que me fez pensar

Patrick Collison, um dos irmãos fundadores do Stripe, escreveu esse tweet que me fez pensar sobre a máxima do "bom, barato e rápido - escolha dois".

Segundo ele, esse ditado está errado e foi espalhado por quem é devagar. Na experiência do founder, "devagar" e "caro" andam lado a lado e acelerar um projeto reduz seus custos.

Eu concordo, mas o truque é adaptar o escopo de maneira criativa enquanto se segue a restrição de tempo.

Conseguir reduzir o escopo mantendo a essência do que gera valor não é uma tarefa nem um pouco fácil, mas permite que você se livre desse paradigma. Vale o exercício!

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